terça-feira, 30 de junho de 2009

Biscoito da sorte

Passar o dia inteiro no apartamento entre as atividades de cozinhar, fazer monografia e esperar o marido chegar, definitivamente, não é o plano de vida que tracei pra mim. Então, enquanto a coisa não melhora, pra aliviar o estresse e não ficar doida dentro de casa, eu pego minha linda e amada e adorada bicicleta (presente do amado) e vou dar uma voltinha. Acontece que Lyon é uma cidade doida! DOIDA! E às vezes, um inofensivo passeio de bicicleta se transforma em um pesadelo. E vocês sabem que eu sei bem do que eu estou falando.

Eu não me considero uma pessoa desastrada... até estar nervosa. Eu acho que eu sou bastante habilidosa pra certas atividades, mas quando eu tou em cima de uma bicicleta, me descontrolo. Se uma coisa dá errado, uma série de desgraças acontece até que eu chegue em casa. Por exemplo, assim que cheguei em Lyon (ano passado), quase fui atropelada por uma bicicleta que vinha em alta velocidade. Fiquei nervosa e, quando fui andar na minha bicicleta, caía cadeado do bolso, isqueiro... Depois, eu mesma caí da bicicleta por causa de uma freada que dei achando que eu fosse ser atropelada por um carro que estava... parado. Foi maravilhoso.

Depois do acidente de bicicleta sofrido recentemente, comprei um capacete e agora eu olho até pra cima quando vou atravessar uma rua. E agora é minha vez de reclamar dos sem-noção (eu posso, afinal, todas as vezes em que eu caí da bicicleta, eu coloquei somente a minha saúde em risco).

Andar de bicicleta em Lyon é realmente perigoso. E não é somente porque eu estou nas ruas (hihihi)! Existe uma rua perto de casa em que parece que as pessoas combinam de abrir as portas dos carros na hora em que eu passo. É quase sincronizado. Da vontade de arrancar porta, com retrovisor, com tudo. É uma pena saber que é mais fácil eu perder a bacia no impacto do que levar a porta do carro comigo.

E o que fazer com os suicidas? Semana passada eu tava andando no meio da rua em alta velocidade quando o semáforo à minha frente abriu. Continuei na velocidade que tava. De repente, vejo uma bola atravessar a minha frente e, logo atrás da bola, claro, um guri. Meus amigos, em um segundo esse mizerinha tava na calçada e, no outro segundo, ele tava a um metro de mim. Eu dei um grito e uma freada e não sei o que foi mais estridente. Eu fiquei a um palmo dele. O preocupante é que vi que ele sequer olhou pro lado, ou seja, ele não calculou errado a minha chegada, ele simplesmente não a viu. Podia ter sido uma moto, um carro, um jumento correndo (mas não, foi a sortuda aqui).

No dia seguinte (vejam bem, NO DIA SEGUINTE), eu tava na ciclovia andando tranqüilamente. Lá lá lá... Luci na ciclovia, pedestres na calçada, Luci na ciclovia, pedestres na calçada, de repente, Luci na ciclovia, mulher louca na ciclovia. Foi da meeeesma forma. A maluca botou a patona dela na ciclovia e se jogou sem nem mesmo se preocupar em olhar pros lados. Dispenso a culpa da criança que estava hipnotizada pela bola, mas e essa?

Eu queria ter aquelas buzinas de navio pra dar um fooooooooom no pé do ouvido da desgraça que atravessasse minha frente. Morre do coração, mas se livra de um atropelamento. Eu tou nesse tom, mas eu ri muito nesse dia. Quando essa mulher passou, eu dei um freio enorme, parei bem em cima dela, foi tão assustador que ela jogou uns biscoitos (ou bolo, sei lá que porra era aquilo) pro ar. Ela deu um grito e jogou os braços pra cima. Aí ficou pedindo desculpa. Ah, se eu soubesse falar francês. “Dona Maria, essa porra não mata, mas aleija!”

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Não se reprima

Em 2007, conheci de maneira totalmente inesperada o sr. Raphael Lima (mais conhecido no submundo recifense como Cabelo): um amigo em comum (Bruno) deixou o MSN logado permitindo que Cabelo se apoderasse do seu computador e iniciasse uma conversa com a moça que lhos escreve.

Pelas posteriores trocas de e-mail, percebi em Cabelo uma figura bastante rude, um troglodita, poderia-se dizer. Ganhou o momentâneo apelido de "presidiário" após me revelar uma primeira foto: Cabelo tinha uma barba rala, malfeita, cara de poucos amigos, cabelo raspado. Enfim, um presidiário.

Nos meses que se seguiram, nenhuma demonstração de afeto para com sua nova amiga. Fui (sou) chamada de "amarela" trezentas vezes e mandada tomar no cu sem o menor motivo outras tantas. Depois que Cabelo conseguiu seduzir a pobre Mariana, achei que seu coração fosse abrandar. Mas a imagem de machão sempre foi realçada em qualquer detalhe ligado a ele, como o "ninguém é bem-vindo aqui" estampado no seu Orkut.

No entanto, eu sempre disse a ele: "Cabelo, meu querido, você é um romântico! Deixe de brabeza! Mostre seu interior". Obviamente minha intenção não era outra senão aquela de provocar raiva no menino. Eu não imaginava, porém, que nessas palavras jogadas ao vento eu estaria certíssima!

Senhoras e senhores, com vocês, a verdadeira identidade do famigerado Raphael Lima, escancarada nas páginas de um jornal recifense em matéria sobre o Dia dos Namorados:





Pois é, meus amigos, toda a comunidade recifense ficou em choque. Faço das palavras de Bruno, o amigo supracitado, as minhas: "magricelo, essas fotos vão te martirizar até o fim da sua existência. a melhor coisa a se fazer agora é antecipar a morte cortando alguma artéria do cu e sangrando até morrer pálido".

E agora, amarelo, quem tomou no cu?
HAHAHAHA

segunda-feira, 22 de junho de 2009

La tête du Philosophe Sofocles

Acabou de rolar aqui em Lyon um festival que se chama Les Invites. É um festival de rua gratuito, com música e teatro. Muito bom! Na quinta, vimos uma tal de Tahiti 80 (uma banda). Era a cópia de The Thrills, impressionante, mas Camilo não gosta muito desse tipo de rock, então me contentei, sem muito sacríficio em beber e ir para casa cedo. Mas na sexta a coisa foi diferente. O dono de um bar que ele conhece, disse que uma companhia de teatro muito boa ia se apresentar à noite. Chegamos exatamente no primeiro segundo da apresentação.

O nome da companhia é Les 3 Points de Suspension, é um humor meio pastelão, mas muito engraçado! Eu gostei tanto que pedi a Camilo para irmos de novo no dia seguinte ver o espetáculo em outra praça.

A peça é apresentada por quatro caras vestidos com uma roupa colada prateada e toucas de banho. Dois deles usam dentes postiços, o que torna a coisa automaticamente engraçada, independente do que eles venham a fazer. O palco é ornamentado com um monte de porcaria, (cabeça empalhada de veado, vitrola, cruz de ferro) e atrás das cortinas, há uma cama elástica que foi usada pelos atores que se arremessavam para lá e para cá, levando Luci ao delírio. Eu vou contar um pouco como foi, porque só de ver as fotos eu começo a rir!

A história gira em torno, basicamente, da perda da cabeça do Filósofo Sofocles (eles repetem essas palavras até a exaustão). Quem narra a história é um cara vestido com cinta-liga preta e óculos Ray Ban que, no meio da cena, sapateia do nada:

clique nas fotos para ampliar

As personagens:

O Filósofo Sofocles


A irmã de quatro braços do Rei


O Rei

O Filósofo se apaixona pela irmã de quatro braços do Rei. Este, preocupado com a virgindade da irmã, manda matar o Filósofo Sofocles. A irmã de quatro braços então se transforma em corvo (sei lá o que porra é aquilo) e vai tentar salvar a cabeça do Filósofo Sofocles para jogá-la no mar do fim do mundo, e assim, deixar em paz o espírito do Filósofo Sofocles, ou qualquer coisa parecida com isso, já que assisti o espetáculo em francês.

Uma das cenas que eu mais amei é a sequência que começa quando entra em cena a irmã do Rei . Os atores, com muita habilidade, escrevem uma carta enquanto tomam café, acendem e fumam um cachimbo e tocam cavaquinho!


Entra em cena o Filósofo Sofocles e começa a se declarar e pular na cama elástica. No espetáculo da sexta, havia pétalas de rosa na cama elástica, que pulavam encantadoramente no ar enquanto a Princesa tocava um cavaquinho com seus quatros braços. Como não poderia deixar de ser, eu chorei. Não há cena surreal que não possa me provocar choro (ver primeiro vídeo).

O espetáculo conta ainda com mágica e até uma catapulta, que, em certo momento, arremessa o Corvo que dá um vôo incrível por cima do palco! (ver o segundo vídeo). O espetáculo é lindo! A trilha sonora é linda e os atores são estupidamente engraçados. É uma pena que a probabilidade dos meus amigos verem é ridícula. Por isso mesmo eu tirei um monte de fotos e gravei uns cinco vídeos na segunda vez que fui. Vou postar dois vídeos e as melhores fotos!

A morte do Filósofo Sofocles


Com direito à magica...
(na sequência, o cabo da vassoura atravessa o Filósofo!)


e à sangue - eis a famosa cabeça!

E aqui, os vídeos:

Neste, os amantes se encontram. Cantam em espanhol quando, de repente, o Rei entra em cena:

Rei: Vocês estão cantando em espanhol? Vocês estão apaixonados?!
Filosofo Sofocles: No son los problemas que buscan a la gente. Es la gente que busca los problemas!
Rei (pensativo): Vamos a la playa?



Aqui, o vôo do Corvo!




Para mais: Les 3 Points de Suspension

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O terceiro olho

Sempre fico esperando que alguma novidade apareça na minha vida para que eu tenha motivos para postar neste blog. O que é detestável, afinal, a idéia inicial era de ter um contato direto com meus amigos, escrever somente para eles, o que quer que fosse, pois eu sei que qualquer coisa que eu escreva será bem-vinda. Mas o fato de outras pessoas agora lerem o blog, me deixa um pouco mais inibida. Gastei uma hora do meu tempo ontem escrevendo um post que, depois de publicado, foi deletado (justamente por eu não ter me sentido à vontade com as confissões e o público estranho). Mas que tenha sido a primeira e última vez! Odiei fazê-lo!

O post de ontem, que os amigos finalmente receberam via e-mail, falava de ciúme. Eu falava de uma faísca entre mim e Camilo por causa de uma menina que o havia paquerado numa pizzaria. Nada demais. E, no post, tentei dizer justamente isso, foi apenas um mal-entendido. Mas ao ler o email-resposta de Monique que dizia "ciúme é saudável" (um tipo de consolo/conselho?) eu me senti na obrigação de vir aqui salvar a minha reputação (e eu tenho?).

Não é que eu tenha sentido ciúme de uma esquisita paquerando meu namorado. Não é a primeira vez que isso acontece. E, oxalá, não será a última. Não gostei somente da forma com a qual ele me contou o fato (com certa alegria). Não é que ele tenha que acender uma vela preta e contar, entre lágrimas, que foi paquerado. Mas um pouco de seriedade nessas horas não faz mal a ninguém. Ele sabe perfeitamente bem que não sou de encrencar com essas coisas, mas temos códigos de ética.

Nos quatro anos em que passamos juntos, Fábio me ensinou muitas coisas boas. Duas delas foram de tremenda importância para que eu viesse a me tornar o que sou hoje. Ele me ensinou a não ter orgulho (quando errada: "refletir, arrepender-se, desabafar, desculpar-se". Isso passou a ser prática freqüente) e a ser sincera. Ser sincera é poder dizer sem censura coisas que antes eu não ousava dizer ou fazia questão de não ouvir. Logo, eu não tenho problemas em falar a Camilo questões que vão deixá-lo enciumado ou de ouvir deste confissões que possam me deixar da mesma forma. Essa prática me tornou mais compreensiva e tolerante (hoje, quem se utiliza dos benefícios dos ensinamentos do mestre Fábio não é ele, é Camilo). Ou seria, menos incompreensiva e intolerante? (Fábio, manifeste sua nobre opinião).

De tarde, logo depois de ter publicado (e deletado) o tal post, fomos a um bar. Conversávamos. Camilo disse que achava esquisito que no Brasil os caras sacassem a bunda das mulheres sem o menor pudor. "É, como se isso fosse um sinal de virilidade, não de estupidez", completei. E comecei a falar do quanto detesto quando meus amigos fazem isso, do quanto ficam parecendo idiotas. E ele perguntou se tinha alguma forma de um cara olhar meu corpo (ou o corpo de qualquer menina) sem parecer grosseiro. Eu respondi tudo o que achava sobre o fato, mas ele perguntava novamente. Ainda não satisfeito com a resposta, finalmente disse "pela décima vez, eu vou reformular minha pergunta" e "confessou" que olhava para outras meninas (para o corpo, mais precisamente) e não queria que elas se sentissem mal, então, ele estava atrás de alguma fórmula para que pudesse fazê-lo sem me ferir, sem ferir a moça e sem manchar a dignidade dele. Aí, lá vai Luci dar dicas ao namorado de como olhar pros corpos de outras meninas.

"Rapaz, em primeiro lugar, faça tudo, menos olhar pro rosto dela depois de ter olhado pra bunda, porque se o olhar de vocês se baterem, vai ser ridículo! E também não precisa olhar cinqüenta vezes pros peitos da menina, uma olhada rápida pra dar uma sacada tá de boa, afinal, mesmo que ela não o veja, a amiga pode estar de olho e, acredite, ela vai comentar sobre o fato com a outra". E a conversa foi andando...

Não adianta se enganar. Minha querida leitora, por mais que seu marido/namorado diga que os dois olhos dele são para você, acredite: há um terceiro olho e esse aí, ninguém controla. E isso não significa absolutamente NADA. Mentalize isso, afinal, não há nada mais sexy que uma pessoa segura de si. Quando a coisa fica difícil, eu finjo segurança e escuto com paciência qualquer coisa que eu ainda não possa compreender bem. Porque, no fim, sempre vem a recompensa: "como é bom poder falar essas coisas contigo!”


sexta-feira, 12 de junho de 2009

O chão

Estou tendo problemas em escrever esse blog. Fico entre o narrar de forma estúpida minha estadia aqui na França e escrever minhas impressões sobre as coisas que vivencio. É, parece ser mais óbvio escolher a segunda opção, mas não é fácil escrever sobre as minhas impressões quando a "essência" se perdeu entre o momento em que as senti e àquele em que pude chegar ao computador. Tudo se perde.

Geralmente, quando eu estou andando pela cidade e pensando a respeito da minha vida, eu costumo formar as frases que serão dirigidas aos amigos, seja em blog, e-mail, telefone etc. Mas é quase sempre certo me imaginar falando com Fábio. Praticamente tudo o que sai da minha cabeça é dirigido a ele, mesmo que eu não esteja pensando em dizê-lo. A falta que ele faz (que você faz) é grande. E não há nada melhor na nossa amizade que a possibilidade que ela traz de conversarmos. As escadas do Caricé me acostumaram mal e, desde a separação, falo sozinha pra você.

Ontem, enquanto atravessava uma rua de bicicleta, vi uma velhinha encurvada parada na calçada. Fiquei me perguntando o que ela procurava no chão e a apontei pra Camilo. Ele disse que ela era assim mesmo. Fiquei observando e ela realmente não ficava ereta. Era sempre no ângulo de 90° graus, sustentada por uma bengala. O sinal abriu e ela começou a se mover: fez um esforço e levantou a cabeça minimamente (que estava, até então, virada pro chão), viu o caminho livre, baixou a cabeça e deu dois passos. Levantou a cabeça novamente e, devagar, avançou vagarosamente mais uns metros. Parou, levantou a cabeça de novo e andou mais. Assim, ia progredindo na travessia de uma avenida que, para ela, deveria significar uma pista de maratona.

Eu fiquei olhando tudo com uma pena que doía. Olhava e dizia "ooooww" e virava o rosto. Não resistia e olhava de novo pra velhinha, pra de novo fazer "oooow". E fiquei tão penalizada que os olhos começaram a se encher de lágrimas. Aquela velhinha era visivelmente mais independente do que eu dentro da cidade (era velhinha, mas estava sozinha, e eu, sempre acompanhada de Camilo). Mas não foi isso que me consolou. Foi pensar em Fábio dizendo "mas ela tá feliz, ela tem dificuldade, mas ela nem liga!" E daí eu esbocei um sorriso e esqueci da velhinha

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Happy hour!

Nesses dois anos em que estou com Camilo, foi impossível ter um dia agradável nos nossos aniversários. Principalmente nos MEUS aniversários. No meu aniversário de 2008, a gente brigou no dia 27, não se viu na minha festa, no dia 28, e ele acabou o namoro no dia 29. Palmas pra gente. No aniversário de 2009, eu fiquei hospitalizada parte do dia e ainda tivemos tempo de ter um atrito por conta de uma besteira, que foi tão besteira!, que nem ficou na memória. De qualquer forma, lá estávamos nós, dispostos a fazer com o que o último dia 28 fosse lembrado por qualquer outra coisa que não tivesse cheiro de éter.

Quando queríamos comemorar algo em João Pessoa, sabíamos aonde ir: Dona Branca. E sabíamos a hora de ir: no happy hour! hohoho Mas aqui na França nem o happy hour é feliz. Custa caro comer fora. No entanto, Camilo foi apresentado à pizzaria do careca: pizza a cinco euros, um verdadeiro achado!

Chegando lá, depois do pedido, Camilo tirou da bolsa um par de ingressos praquele que vai ser um dos melhores shows da minha, até então, curta vida: show de The Puppini Sisters!

Show de quem?!

Puppini Sisters!



Esse não é o estilo em que qualquer um dá conta do recado. Não. E essas três se garantem. Tive uma crise de abestalhamento na hora e segurei as lágrimas, porque nunca imaginei que um dia fosse ver o show delas! O curioso é que no ingresso o nome delas aparece depois de outras duas bandas, numa fonte pequena, porque elas são a coisa menos importante da noite. Oh! As outras duas atrações são bandas francesas que eu não conhecia e Camilo disse que são muito boas.

Caravan Palace é nada mais, nada menos, do que jazz manouche. Mais um motivo para ter orgamos múltiplos na hora do show. Quando Camilo me mostrou uma música da banda, eu morri de rir, porque era a banda que eu estava ouvindo no hospital, mas não sabia o nome. Perfeito! Aqui vai uma musiquinha:



A outra banda se chama Java, é acordeon com hip hop. Não dá pra imaginar como seja, ainda não a ouvi, mas ele disse que essas duas últimas bandas estão em todos os festivais franceses.

Que bom, então! No final das contas, eu tive um aniversário decente. Ah, e ainda ganhei meu lindo chip de celular! Lindinho disse que esse era o primeiro passo pra minha nova vida na França, e é mesmo. Agora tenho um número de celular. Ok, não tenho ainda quem possa me ligar hehehe Pior, não tenho ainda alguém que eu possa ligar, mas uma coisa de cada vez. É ou não é, ou não é? É!

O show vai rolar no dia 28... de julho! Paciência não é meu forte, mas... Quem se importa? Posso seguir o conselho de Priscila e fingir que meu aniversário é em outro dia.

Ah! E tem mais! O show vai ser nessa beleza aqui:


História e música! Nada mal, hein...

Para mais: Nuit de Fourviere

Talvez

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